Jovem que perdeu mãe em acidente também morre no hospital

Maria Isabel de Oliveira Souza, de 23 anos, morreu na Santa Casa de Campo Grande durante o início da noite desta terça-feira (6), horas depois de ser vítima de um acidente de trânsito. Ela era passageira de uma motocicleta que foi atingida por um Fiat Fiorino no cruzamento da Avenida Rouxinol com a Rua Cândido Lima de Barros, no Bairro Tiradentes, pela manhã.

Maria Isabel de Oliveira Souza, de 23 anos, faleceu na Santa Casa de Campo Grande após um acidente de trânsito, onde estava grávida e sofreu um aborto devido ao impacto. Ela era passageira de uma motocicleta que colidiu com um Fiat Fiorino, cujo motorista, de 19 anos, não se feriu. A motociclista, Patrícia Helena Lopes de Oliveira, de 48 anos, também não sobreviveu. O acidente ocorreu quando a motocicleta desrespeitou a sinalização de 'Pare'. A Polícia Civil investiga o caso como homicídio culposo.

A jovem estava grávida de 30 semanas e, devido ao impacto da colisão, sofreu um aborto antes de falecer. A condutora da motocicleta, Patrícia Helena Lopes de Oliveira, de 48 anos, mãe de Maria Isabel, também foi socorrida, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital.

A colisão aconteceu quando a motocicleta, que não obedeceu à sinalização de pare, foi atingida pela frente do carro, segundo o boletim de ocorrência. Imagens de câmeras de segurança mostram o momento da colisão.

De acordo com o vídeo, a motociclista avançou a sinalização de 'Pare' e entrou na via preferencial, sendo atingida pela Fiorino, conduzida por um jovem de 19 anos, que fazia entregas de morangos. “Elas atravessaram o 'Pare' sem olhar', afirmou o motorista.

Com o impacto da colisão, o condutor da Fiorino perdeu o controle do veículo e colidiu com um poste de iluminação pública. Apesar do susto, ele não sofreu ferimentos. A parte frontal do carro ficou destruída, o para-brisa quebrou com a força do impacto e o airbag foi acionado.

Equipes do Corpo de Bombeiros e do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) prestaram atendimento às vítimas. O caso foi registrado pela Polícia Civil como desobediência e prática de homicídio culposo na direção de veículo automotor.