Ocupantes de avião que caiu na fronteira desembarcaram e sumiram, diz delegada

Ocupantes de avião que caiu na fronteira desembarcaram e sumiram, diz delegada

Para policiais do Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado), os ocupantes do bimotor que caiu em Aral Moreira – a 364 km de Campo Grande – desembarcaram, atearam fogo à aeronave e fugiram do local do acidente.

"Há indícios do desembarque de passageiros, inclusive, de incêndio provocado e não por conta do sinistro em si", explicou a delegada Ana Cláudia Medina, titular do Dracco, após levantamentos feitos no local durante a manhã desta quinta-feira (9).

A equipe especializada em repressão a crimes aeronáuticos também constatou que o avião voava em direção a Paraguai e após sofrer pane, fez pouso de emergência. "Durante toda a manhã, a equipe do Dracco esteve no local acompanhada da equipe de investigação da Delegacia de Aral Moreira, onde diversas constatações e exames periciais foram realizados. Essa aeronave teria apresentado perda de potência nos motores e, por isso, se preparou para pouco de emergência, recolhendo os trens de pouso a poucos metros da linha internacional, com a sua proa indicativa que estava rumando para o país vizinho", detalhou a delegada.

Ana Cláudia Medicina confirmou a informação já noticiada pelo Campo Grande News, na noite de ontem, de que o avião não tinha certificado de aeronavegabilidade. Além de estar proibido de voar, o Seneca matrícula PT-RTP é bem com sequestro judicial. "A aeronave não tinha condições legais de voo, tinha bloqueio judicial. E por conta disso, ela será removida, levada para o pátio do Dracco para mais diligências".

Possivelmente, o bimotor era utilizado para o tráfico de drogas, também levantou a polícia.

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