Dentre as cidades de Mato Grosso do Sul, Campo Grande foi a que mais gerou empregos no Estado em junho. O saldo da Capital foi 719 vagas, seguida por Três Lagoas (407), Dourados (389) e Chapadão do Sul (200).
Confira o ranking das cidades que mais e que menos empregaram:
Campo Grande
O setor que alavancou os números da Capital de Mato Grosso do Sul foi o de Serviços, responsável por 42% (308) do total de cargos criados no mês. Essa área foi seguida pelo Comércio (225) e Indústria (135).
Apesar desses números expressivos, a Agropecuária não 'vingou' em junho, registrando apenas 51 vagas criadas e a Construção não teve nenhum saldo. Dentro do setor de Serviços, a subárea de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas foi a que mais empregou (2.521).
Entretanto, também foi a que mais demitiu em junho: 2.519 pessoas ficaram desempregadas - o saldo ficou em apenas 2. O melhor saldo das subdivisões está na área de transporte, armazenagem e correio. Com 745 admitidos e 600 desligados, o saldo positivo ficou em 145.
Saldo negativo
Neste mês, 19 municípios tiveram saldo negativo. O maior foi em Aparecida do Taboado, que perdeu 229 cargos ocupados. Dentre outras 18 cidades que também registraram saldos negativos, estão Corguinho, Bodoquena e Deodápolis, por exemplo.
Veja quais municípios que mais perderam postos de trabalho:
Apenas Antônio João, Bonito e Figueirão não tiveram saldo em junho. Ou seja, contrataram e demitiram na mesma proporção - ou sequer esses tipos de movimentação no mês.
Confira o mapa de MS com o saldo da sua cidade:
Área de serviços 'bombou'
O setor de serviços puxou a geração de empregos em junho em Mato Grosso do Sul, enquanto a Construção Civil teve que demitir mais do que contratar, conforme mostram dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados nesta quinta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
Enquanto os Serviços geraram 1.224 novos postos, a Construção perdeu 212 empregos formais durante junho. Dentro do setor de Serviços, a subárea de transporte, armazenagem e correio. Com 2.028 admitidos e 1.603 desligados, o saldo positivo ficou em 452.
A área de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas foi a que mais empregou (4.424). Entretanto, também foi a que mais demitiu em junho: 4.078 pessoas ficaram desempregadas - o saldo ficou em apenas 346 (o segundo melhor).
Brasil
O Brasil registrou um saldo positivo de 157.198 empregos com carteira assinada no mês de junho deste ano. No período foram registradas 1.914.130 admissões e 1.756.932 desligamentos.
No acumulado do ano (janeiro/2023 a junho/2023), o saldo foi de 1.023.540 empregos, resultado de 11.908.777 admissões e 10.885.237 desligamentos.
Nacionalmente, o maior crescimento do emprego em junho ocorreu no setor de serviços, com um saldo de 76.420 postos formais. A agropecuária foi o segundo maior gerador de postos no mês, com 27.159 empregos gerados.
A construção civil veio em seguida, gerando 20.953 postos, com destaque para obras de infraestrutura. O comércio registrou saldo de 20.554 postos e a indústria de 12.117 postos.