Dois são presos quase um mês após avião com cocaína ser interceptado pela FAB

Aeronave havia buscado cocaína no Paraguai. Após interceptação, tripulantes fugiram

(Divulgação Polícia Federal)

(Divulgação Polícia Federal)

Duas pessoas, entra elas o piloto da aeronave, foram presas durante a Operação Tucano da , deflagrada na sexta-feira (18) contra o tráfico internacional de drogas, e contaram com apoio da Delegacia da PF em Dourados. As aeronaves que interceptaram o avião com a droga saíram de .

A investigação começou no dia 26 de julho, quando uma aeronave bimotora foi interceptada pela FAB (Força Aérea Brasileira) em Dobrada, , com 500 quilos de cocaína.

Naquele dia, a aeronave de modelo Beechcraft Baron 58 que partiu do sem plano de voo. O avião já era monitorado há alguns dias, pois fazia repetidamente o trajeto entre o Paraguai e o interior de São Paulo.

Quando o avião entrou novamente no espaço aéreo brasileiro passou a ser monitorado pelo Comando de Operações Aeroespaciais e pela PF. Duas aeronaves de defesa aérea Embraer A-29 Super Tucano e o avião radar Embraer E-99 foram empregadas na missão, realizada em conjunto com a PF.

Os pilotos de defesa aérea seguiram os protocolos das Medidas de Policiamento do Espaço Aéreo (MPEA) e a aeronave foi classificada como suspeita. Após descumprir as ordens dos pilotos da , foi necessário que a defesa aérea comandasse o tiro de advertência. Nesse momento, a aeronave foi desviada pelo piloto para pouso em uma pista de terra.

A Polícia Federal assumiu as Medidas de Controle de Solo, mas os dois tripulantes fugiram antes da chegada dos policiais, porém, do avião foram retirados mais de 400 quilos de cocaína.

Na operação realizada na sexta-feira (18) dois homens foram presos, um deles era o piloto da aeronave. Foram cumpridos ainda três mandados de busca. Celulares e outros dispositivos eletrônicos, além de documentos relacionados aos fatos, foram apreendidos.

As investigações continuam para identificação de outros envolvidos na organização criminosa.

As penas máximas para os responsáveis por tráfico internacional de drogas podem chegar a 25 anos de prisão.

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