UFGD tranca matrícula de 581 alunos que não se vacinaram contra covid

De acordo com a universidade, estudantes que apresentarem comprovantes de imunização completa até dia 23 de fevereiro terão suas matrículas regularizadas

Segundo a UFGD, dos 7.269 acadêmicos matriculados, 493 estudantes não responderam questionário de imunização e 88 não possuem esquema vacinal completo - Arquivo/Midiamax

Segundo a UFGD, dos 7.269 acadêmicos matriculados, 493 estudantes não responderam questionário de imunização e 88 não possuem esquema vacinal completo - Arquivo/Midiamax

As aulas na UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) tiveram início nesta terça-feira (15) e cerca de 581 alunos tiveram suas matrículas trancadas por não apresentarem o documento de comprovação da vacina e esquema vacinal incompleto.

De acordo com a universidade, dos 7.269 acadêmicos matriculados, 493 estudantes não responderam questionário de imunização e 88 não possuem esquema vacinal completo, e por este motivo tiveram suas matrículas trancadas.

No entanto, a UFGD informa que alunos que apresentarem comprovantes de imunização completa até dia 23 de fevereiro, no email [email protected], terão suas matrículas regularizadas e podem iniciar as aulas ainda neste semestre.

Conforme nota da universidade, os servidores públicos e professores também devem apresentar passaporte de vacina com esquema vacinal completo. As informações são de que dos 1.242 colaboradores, a grande maioria, totalizando 979 pessoas, está imunizada. Pouco mais de 11% não forneceu informações sobre sua situação vacinal, 8,8% estão com esquema vacinal incompleto e 0,56% não tomou nenhuma dose da vacina. Com relação aos servidores sem imunização, a UFGD implementou o Trabalho Remoto Compulsório, no qual o servidor ficará em trabalho remoto com a obrigação de enviar relatórios diários sobre suas atividades e cumprindo o cronograma de compromissos estabelecido pela chefia. Os servidores que não responderem diariamente ao relatório receberão falta e desconto na folha de pagamento.

Segundo a UFGD, a universidade não está respondendo a nenhum processo, mas tem conhecimento de um pedido de habeas corpus negado por juiz.