Saúde registra as primeiras mortes por dengue em cidades vizinhas a Dourados

Mato Grosso do Sul chega a oito mortes por dengue em 2022 - Crédito: Divulgação

Mato Grosso do Sul chega a oito mortes por dengue em 2022 - Crédito: Divulgação

Os registros de mortes por dengue começam a se aproximar de Dourados, segundo boletim epidemiológico da SES (Secretaria de Estado de Saúde) publicado nessa sexta-feira (6) com dados compilados entre o dia 27 de abril a 5 de maio.

Os óbitos que recentemente entraram para as estatistas estaduais são de Itaporã – idoso de 69 anos que tinha diabetes e doença renal crônica como comorbidades e morte datada em 4 de abril -, e de Douradina – idosa de 75 anos que morreu no dia 25 de abril sem doenças pré-existentes relatadas.

Com a atualização do boletim, Mato Grosso do Sul passou a somar oito mortes desde o início deste ano, seis delas no decorrer de abril.

Além das duas cidades da microrregião de Dourados, Campo Grande (3), Guia Lopes da Laguna, Chapadão do Sul e Aparecida do Taboado também apresentaram óbitos por dengue neste ano [veja o mapa no final da matéria].

A maior e mais populosa cidade do interior do Estado ainda não catalogou mortes por dengue, mas a quantidade de novos casos apresentou crescimento de 53% nestes nove dias, com 92 moradores diagnosticados com esta doença endêmica.

Dourados tem atualmente 265 casos confirmados de dengue em 2022, ainda conforme os dados do boletim epidemiológico elaborado pelo setor de Vigilância em Saúde da SES.

Estado

Já em todo Mato Grosso do Sul, a alta de novos casos de dengue neste período entre 27 de abril e 5 de maio figurou em 47%, com 934 confirmações, de acordo apurado pelo Dourados News com base nas informações oficiais do Governo do Estado.Desde o início do ano, foram registrados 2.898 casos de dengue – 742 por critérios clínico-epidemiológico e 2.156 por testes laboratoriais.

O número total de notificações por dengue em Mato Grosso do Sul, composto por casos na fila para avaliação, confirmados e descartados, é de 9.002.

Os dados do boletim epidemiológico são elaborados por equipe da Gerência Técnica de Doenças Endêmicas do Setor de Vigilância em Saúde da SES.